
O buraco cheio de água a poucos metros da placa que indica o caminho para o município de São Pedro é as boas vindas para os automóveis que buscam um desvio do trecho interditado da BR-304. Com a impossibilidade de se trafegar na tradicional estrada que liga Natal e Mossoró, os motoristas, principalmente dos veículos mais pesados, são obrigados a transitar em vias que não foram projetadas para suportar tanto peso.
Emanuel AmaralRNs utilizadas como alternativas não são adequadas para receber o intenso tráfego da BR-304O caminho provisório para se locomover entre as duas maiores cidades do RN tem três vias, todas elas estaduais. Para quem vai de Natal para Mossoró, é necessário passar pela RN 203, que leva até os Municípios de São Pedro e São Paulo do Pontegi. Depois disso, pela RN 120, que vai de São Paulo do Potengi até a BR-304, num ponto após o trecho que foi interditado pelo Dnit. Já para quem vai de Mossoró para Natal, a principal via é pela RN 064, que liga Santa Maria a Ceará-mirim, desembocando na BR-406, entre Ceará-Mirim e Natal. Esses são os percursos indicados pela Polícia Rodoviária Federal até amanhã, quando a BR-304 será liberada.As carências das três RNs que servirão de alternativa à BR-304 até amanhã são facilmente perceptíveis. Primeiro no que diz respeito à conservação do asfalto. Entre São Pedro e São Paulo do Potengi, a estrada está quase sem asfalto, enquanto que entre São Paulo do Potengi e Santa Maria, os buracos na pista são abundantes. Em muitos momentos, os veículos, mesmo os maiores e mais pesados, são obrigados a pararem para atravessar os obstáculos do chão. Na RN 064, que liga Santa Maria a Ceará-Mirim, além dos buracos, os motoristas têm de conviver com água na pista, proveniente de uma lagoa com volume acima de sua capacidade. Animais na pista também são comuns. As RN´s estão localizadas em áreas habitadas por inúmeras pessoas, por isso o trânsito de gente e bichos não é raro.O outro ponto complicado em trafegar por essas estradas, principalmente no atual volume de veículos, é a sinalização e o acostamento. Nas RN´s não há acostamento suficiente. Em alguns pontos, ele é mínimo, com no máximo meio metro de largura, e em outros é simplesmente inexistente. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE flagrou algumas vezes veículos perigosamente parados na pista por falta de acostamento. Na parte da sinalização, a mesma falta de estrutura. Em vários pontos, principalmente entre São Pedro e São Paulo do Potengi, a sinalização horizontal é inexistente. Ao mesmo tempo, as placas não existem em alguns trechos e em outros estão presentes de forma insuficiente.Em termos de distância, não houve grandes alterações, embora pese aí a diferença de estrutura das estradas, com a BR-304 sendo uma via muito mais bem sinalizada e com asfalto mais preparado. O desvio para quem vai de Natal a Mossoró, passando por São Pedro e São Paulo do Potengi, tem 45 km. Isso significa 15 km a mais do que o percurso tradicional. No caminho inverso, percorre-se 63 km entre Santa Maria e Natal, passando por Ceará-Mirim, num total de 6 km a mais do percurso original, que vai por Macaíba. Ainda existem caminhos diferenciados, por estradas carroçáveis, que significam menos estrada para percorrer, mas uma via mais difícil para os veículos.
Emanuel AmaralRNs utilizadas como alternativas não são adequadas para receber o intenso tráfego da BR-304O caminho provisório para se locomover entre as duas maiores cidades do RN tem três vias, todas elas estaduais. Para quem vai de Natal para Mossoró, é necessário passar pela RN 203, que leva até os Municípios de São Pedro e São Paulo do Pontegi. Depois disso, pela RN 120, que vai de São Paulo do Potengi até a BR-304, num ponto após o trecho que foi interditado pelo Dnit. Já para quem vai de Mossoró para Natal, a principal via é pela RN 064, que liga Santa Maria a Ceará-mirim, desembocando na BR-406, entre Ceará-Mirim e Natal. Esses são os percursos indicados pela Polícia Rodoviária Federal até amanhã, quando a BR-304 será liberada.As carências das três RNs que servirão de alternativa à BR-304 até amanhã são facilmente perceptíveis. Primeiro no que diz respeito à conservação do asfalto. Entre São Pedro e São Paulo do Potengi, a estrada está quase sem asfalto, enquanto que entre São Paulo do Potengi e Santa Maria, os buracos na pista são abundantes. Em muitos momentos, os veículos, mesmo os maiores e mais pesados, são obrigados a pararem para atravessar os obstáculos do chão. Na RN 064, que liga Santa Maria a Ceará-Mirim, além dos buracos, os motoristas têm de conviver com água na pista, proveniente de uma lagoa com volume acima de sua capacidade. Animais na pista também são comuns. As RN´s estão localizadas em áreas habitadas por inúmeras pessoas, por isso o trânsito de gente e bichos não é raro.O outro ponto complicado em trafegar por essas estradas, principalmente no atual volume de veículos, é a sinalização e o acostamento. Nas RN´s não há acostamento suficiente. Em alguns pontos, ele é mínimo, com no máximo meio metro de largura, e em outros é simplesmente inexistente. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE flagrou algumas vezes veículos perigosamente parados na pista por falta de acostamento. Na parte da sinalização, a mesma falta de estrutura. Em vários pontos, principalmente entre São Pedro e São Paulo do Potengi, a sinalização horizontal é inexistente. Ao mesmo tempo, as placas não existem em alguns trechos e em outros estão presentes de forma insuficiente.Em termos de distância, não houve grandes alterações, embora pese aí a diferença de estrutura das estradas, com a BR-304 sendo uma via muito mais bem sinalizada e com asfalto mais preparado. O desvio para quem vai de Natal a Mossoró, passando por São Pedro e São Paulo do Potengi, tem 45 km. Isso significa 15 km a mais do que o percurso tradicional. No caminho inverso, percorre-se 63 km entre Santa Maria e Natal, passando por Ceará-Mirim, num total de 6 km a mais do percurso original, que vai por Macaíba. Ainda existem caminhos diferenciados, por estradas carroçáveis, que significam menos estrada para percorrer, mas uma via mais difícil para os veículos.