“Existem diferentes demandas econômicas e sociais. Há um esforço de expansão das Redes Federal, Estadual (através do Progrma Brasil Profissionalizado), e ainda a Rede e-Tec Brasil, que são redes físicas e de educação à distancia para ampliar o acesso à educação profissional em todo o país” destacou Marco Antônio de Carvalho, durante a 17º edição do Projeto Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte. O evento foi realizado ao longo desta segunda-feira, 8, e teve como tema a “Educação Básica e Profissional para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte”.
O secretário anunciou a ampliação dos cursos técnicos e profissionalizantes no Estado com a entrega de três Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) até setembro deste ano, nas cidades de Canguaretama, Ceará-Mirim e São Paulo do Potengi. Para 2014, outros dos Institutos entrarão em operação nas cidades de Lajes e Parelhas.
“O que se busca com isso é estruturar o país com educação profissional com uma rede que sustente as demandas econômicas e sociais, os diferentes públicos”, pontuou Marco Antônio de Oliveira. Ele destacou, ainda que há um grande contigente de pessoas que poderiam estar migrando para o ensino técnico-profissionalizante, sem passar pelo ensino superior. “Mas o Brasil ainda é um país que prioriza a formação bacharelesca”, comentou.
Contudo, o número de matrículas de jovens em cursos técnicos e profissionalizantes cresceu, entre os anos de 2005 e 2012, saltando de 780 mil para 1,3 milhão. “A evolução Ainda é muito pequena, se compararmos com o total de jovens que concluem o ensino médio anualmente. Há um grande contingente de pessoas que podem encontrar na educação profissional, uma alternativa de melhoria de vida e inserção no mercado”. Para o titular da Setec, os dados expressam a expansão da oferta de cursos técnicos no país.
O Pronatec é um programa do Governo Federal que tem como âncoras de desenvolvimento a Expansão da Rede Federal de Educação, através de programas secundários como o Brasil Profissionalizado, a Rede e-Tec Brasileira, Bolsas Formação (Cursos FIC e técnicos), FIES Técnico e FIES Empresa e ainda acordos de gratuidade com entidades como o Sesc, Senai, Sesc (conhecido como Sistema S).