O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Agripino de Oliveira Neto afirmou na tarde de ontem que apesar de oito mil pessoas terem saído às ruas, na tarde de quarta-feira (07) pedindo segurança, em São Paulo do Potengi, o problema da falta de policiais na região não será resolvido até o final deste ano. São 167 municípios que compreendem o Estado e apenas 140 delegados para atender todas as cidades. “Estamos esperando a conclusão do concurso para delegado de polícia. Temos inúmeras pendências judiciais em curso o que está prejudicando o andamento do concurso”. Alguns concorrentes reprovados na primeira fase entraram na justiça. “Mas este não é o único problema que estamos enfrentando, o Ministério Público, por exemplo, quer que sejam disponibilizadas vagas para deficientes físicos. Respeitamos os direitos, mas é difícil termos n
o nosso quadro - na atividade fim, um policial com deficiência visual ou auditiva”, justifica. Agripino Neto expõe outro fator para a insegurança em São Paulo do Potengi e cidades do interior. “A justiça determinou que todos os policiais militares que exercessem a função de delegados nos municípios interioranos deixassem o cargo. A ordem foi cumprida, mas a situação piorou. Quando o policial militar estava no local representando a autoridade do delegado conseguia evitar ações de bandidos”, frisa.Um delegado concursado agora atende várias delegacias do interior. É o caso de Petrus Anttonnius Gomes Ferreira, titular da Delegacia Regional de São Paulo do Potengi que responde por mais nove municípios. São Pedro, Riachuelo, Santa Maria, Lajes, Caiçara do Rio dos Ventos, São Tomé, Rui Barbosa, Barcelona e Lagoa Salgada. Com sete agentes e um escrivão, realizar diligências, investigações, dar andamento às pilhas de inquéritos policiais, ouvir testemunhas, acusados ou vítimas é tarefa complicada para a equipe reduzida. Agripino afirma que apesar do pouco efetivo policial, os potengienses receberam no mês de setembro uma viatura nova para auxiliar nas investigações. “Não vejo toda aquela movimentação como sendo, somente, pela insegurança. Pode ter ocorrido um outro motivo”, acredita. O delegado geral da Polícia Civil Elias Nobre vai mais longe e garante que no próximo ano, São Paulo do Potengi terá mais dez policiais trabalhando na região. “Enviaremos estes agentes para a localidade em 2010, após a conclusão do curso de
formação”O término do concurso está previsto para o dia 04 de dezembro deste ano, mas poderá atrasar, devido às ações impetradas na justiça. Após a conclusão se dá início ao curso de formação.A reportagem tentou contato com o comandante geral da Polícia Militar, Marcondes Pinheiro, mas o coronel esteve durante toda à tarde em reunião. O comandante do policiamento do interior, coronel Francisco Canindé de Freitas disse que para a realidade do RN o número de policiais em São Paulo do Potengi é suficiente. São 16 PMs que trabalham na região, dois estão à disposição da Delegacia, os outros se revesam na escala. “Existem cidades com um número inferior de PMs. Se tivéssemos condições teríamos 30 policiais trabalhando na região, mas não temos”.Freitas afirma que além do policiamento, os potengienses contam com o Grupo Tático de Operações (GTO) das cidades de João Câmara e Santa Cruz.
o nosso quadro - na atividade fim, um policial com deficiência visual ou auditiva”, justifica. Agripino Neto expõe outro fator para a insegurança em São Paulo do Potengi e cidades do interior. “A justiça determinou que todos os policiais militares que exercessem a função de delegados nos municípios interioranos deixassem o cargo. A ordem foi cumprida, mas a situação piorou. Quando o policial militar estava no local representando a autoridade do delegado conseguia evitar ações de bandidos”, frisa.Um delegado concursado agora atende várias delegacias do interior. É o caso de Petrus Anttonnius Gomes Ferreira, titular da Delegacia Regional de São Paulo do Potengi que responde por mais nove municípios. São Pedro, Riachuelo, Santa Maria, Lajes, Caiçara do Rio dos Ventos, São Tomé, Rui Barbosa, Barcelona e Lagoa Salgada. Com sete agentes e um escrivão, realizar diligências, investigações, dar andamento às pilhas de inquéritos policiais, ouvir testemunhas, acusados ou vítimas é tarefa complicada para a equipe reduzida. Agripino afirma que apesar do pouco efetivo policial, os potengienses receberam no mês de setembro uma viatura nova para auxiliar nas investigações. “Não vejo toda aquela movimentação como sendo, somente, pela insegurança. Pode ter ocorrido um outro motivo”, acredita. O delegado geral da Polícia Civil Elias Nobre vai mais longe e garante que no próximo ano, São Paulo do Potengi terá mais dez policiais trabalhando na região. “Enviaremos estes agentes para a localidade em 2010, após a conclusão do curso de
formação”O término do concurso está previsto para o dia 04 de dezembro deste ano, mas poderá atrasar, devido às ações impetradas na justiça. Após a conclusão se dá início ao curso de formação.A reportagem tentou contato com o comandante geral da Polícia Militar, Marcondes Pinheiro, mas o coronel esteve durante toda à tarde em reunião. O comandante do policiamento do interior, coronel Francisco Canindé de Freitas disse que para a realidade do RN o número de policiais em São Paulo do Potengi é suficiente. São 16 PMs que trabalham na região, dois estão à disposição da Delegacia, os outros se revesam na escala. “Existem cidades com um número inferior de PMs. Se tivéssemos condições teríamos 30 policiais trabalhando na região, mas não temos”.Freitas afirma que além do policiamento, os potengienses contam com o Grupo Tático de Operações (GTO) das cidades de João Câmara e Santa Cruz.